
LITERATURA BRASILEIRA
O cheiro da coisa viva
Entrevistas, reflexões dispersas e um romance inédito: O Estadista
DYONELIO MACHADO
Confissões do autor de Os ratos, suas ideias sobre literatura e política e um romance inédito sobre corrupção no Brasil.
Através de um conjunto de textos reflexivos e autobiográficos, a começar por um grande painel de declarações feitas por ele a jornalistas e pesquisadores universitários, O cheiro de coisa viva reconstitui a trajetória de Dyonelio Machado, que purgou dois anos de prisão por suas convicções marxistas, entre 1935 e 1937, e, depois de revolucionar a ficção brasileira na década de 30 com o romance urbano Os ratos, chegou a passar, em plena maturidade, vinte anos sem publicar nem ver reedições do que escreveu. O volume traz ainda o romance inédito O estadista, escrito em 1926 e descoberto postumamente, que comprova, já no próprio enredo, a contemporaneidade de Dyonelio, um ficcionista dedicado, como se autodefine, a filtrar o drama no que há de mais trivial: o romance narra a história de um arrivista num cenário de corrupção política.
Para ler um trecho do livro, clique aqui.

